Por que precisa fazer sentido?
do sol... que ainda sou do mar... que em mim... marcou a alma... calma... é feroz atroz... destino bendito maldito... sendo santo pois enquanto... me encanto com o canto da sereia que na areia... no mar feito de ar rarefeito... quase perfeito feito fogo... que queima que teima... arde... sem alarde e conclama... tua chama que derrama por meu amor... que se inflama... ungido tecido de luz... que conduz num êxtase... num alarido que reluz... teu brilho embevecido e então compartilho como impávido andarilho por veredas indistintas nos arrebóis de nuvens tintas alamedas... por onde destilo minha dor meu amor... meu calor que nunca se cala... não se abala posto que fala... feito canção sinfonia que exala tocada por anjos... arcanjos celestiais que em dramáticos arranjos especiais fazem das fibras... do coração que no amor se compraz... se liquefaz pura emoção e no sangue... que corre nas veias na contra-mão das artérias como fluído de fogo nas vias da antimatéria como restos de um divino jogo faz das vidas... aventuras como delicadas teias... de sedas puras faz das dores... suas curas como saborosos licores destilados de ternuras faz nos corações... nossas farturas pão da paixão... que alimenta adocicados de canduras e faz dos sonhos... nossas loucuras que nossas vidas apimenta nossos corações juramenta lotando de amor... as nossas juras 8 de maio de 2007, 21h16 guerinis@uol.com.br Silvio Guerini
Enviado por Silvio Guerini em 10/12/2007
Alterado em 24/12/2007 |