O que de nós restou
Todo aquele amor como um ópio que me embala mistura de prazer e dor que bem fundo no peito cala agora queima sublimado não mais duma paixão que arde dentro dum coração apaixonado que agora... meio covarde se lambuza na solidão se enche dum importuno vazio que se veste da escuridão do que outrora foi uma chama e agora... um solitário pavio que por tua luz ainda reclama mas pela tua insensatez... chora como lágrimas de parafina dum ponto flamejante que foi outrora ardente... como tenaz lamparina que banhava o escuro... que repudio com o brilho do que foi uma paixão e agora... apenas inconsolado pavio apagado... dentro do meu coração 20 de junho de 2007, 19h37 guerinis@uol.com.br Silvio Guerini
Enviado por Silvio Guerini em 20/11/2007
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