Que se dane a dor... Quem se importa com a razão?
Ao que supus um dia ser no peito uma canção ser da vida a melodia ser o gosto da própria emoção deixa agora o olhar molhado e o coração batendo na mão sem saber se fica louco... apaixonado ou se perde de vez a razão e sentado na beira da vida fazendo do incerto minha calçada loucura no peito incontida sentimento fazendo emboscada pois na mesma razão que deleita feito pedaço de paraíso no chão é como fera feroz que te espreita te algema nas rendas da sedução e quando então se percebe parado em frente da encruzilhada angústia que nem o louco concebe tendo que escolher uma estrada e quando então se dá conta que do tempo virou relés refém clama por um sinal que lhe aponta qual caminho mais lhe convém e quando então acha que sabe porque dói agora o que dava prazer vê que a loucura não mais lhe cabe como as cores no céu do entardecer vazando por todos os lados feito uma grande inundação saindo do peito feito seres alados encantados pela doida paixão e quando então acha que entende porque o amor é assim tão louco vê que a dúvida lhe reacende pois na verdade sabe tão pouco e mesmo que doa... que machuque mesmo que lhe arrase a pouca razão aceita da vida como se fosse um truque magia que alimenta seu coração 03 de agosto de 2007, 20h10 guerinis@uol.com.br Silvio Guerini
Enviado por Silvio Guerini em 19/11/2007
Alterado em 19/11/2007 |