Daria uma de minhas vidas por um segundo do teu perdão
Não sei por onde começo não sei se te imploro ou... simplesmente te peço se me dissolvo por dentro... se choro se escondo de ti o meu pranto não sei se deixo o meu desespero o fel do meu desencanto meu louco e inevitável exagero dizer por mim as palavras guiar minha tão pouca razão tirando do peito todas as travas cravadas nas asas do teu perdão Não sei por onde prossigo não sei se suplico ou... simplesmente maldigo se me absolvo... ou me crucifico se escondo de ti a minha agonia ou minha indelicada falta de jeito que tirou do teu rosto a alegria machucou fundo teu peito fez te sentir como um lixo quando por mim mostrava afeição e por conta do meu inútil capricho jogou nosso amor no chão Não sei por onde termino não sei se te rogo ou... simplesmente desatino se me consolo... ou tua sentença revogo pedindo aos céus uma ajuda e ao inferno que me leve ou me cure num banho de arruda que teu silêncio, então, seja breve pois tua ira é como veneno que cessa meu coração de bater e em teu perdão verei um aceno uma nova razão... pra de novo viver 29 de agosto de 2007, 19h53 guerinis@uol.com.br Silvio Guerini
Enviado por Silvio Guerini em 16/11/2007
Alterado em 16/11/2007 |