O que era doce...
Nosso amor virou um fel virou inverno uma torre de Babel ficou inferno virou negrume que cobre o céu e o que um dia foi eterno parecido com o mel doce como um beijo terno virou brinquedo de papel arrancado dum caderno jogado num canto ao léu e o sentimento que não governo faz dos meus sonhos carrossel me fez da dor um subalterno como confesso e destemperado réu e o que um dia foi externo uma paixão exposta sem véu agora mora no interno num peito só de aluguel coração fugindo do inverno do vazio que virou fogaréu queimando minh’alma no inferno pois nosso amor que era doce... virou fel 03 de outubro de 2007, 19h52 guerinis@uol.com.br Silvio Guerini
Enviado por Silvio Guerini em 16/11/2007
Alterado em 16/11/2007 |